Como a humanidade evoluiu até resultar no Homo sapiens? É no ensino médio que os alunos são apresentados de forma aprofundada à Teoria da Evolução proposta, por Charles Darwin, que buscou responder a essa questão. Seu legado teve como pontos principais a ancestralidade comum e a seleção natural, na qual os organismos melhor adaptados sobrevivem.
A Teoria Evolutiva será ainda importante para os estudantes entenderem de forma contextualizada outros temas da biologia, como o impacto da evolução nos sistemas do corpo humano e o surgimento de superbactérias e sua resistência aos antibióticos. Além disso, o tema dialoga com o Neodarwinismo, que inseriu a genética na explicação sobre os processos evolutivos abordados na teoria da evolução darwinista.
A seguir, confira seis links que trazem sugestões de materiais e atividades para trabalhar a teoria evolutiva com os alunos do ensino médio, incluindo formas de deixar a aprendizagem mais lúdica e significativa.
Reportagem – Pokémon pode ser usado para ensinar vertebrados e teoria evolutiva nas aulas de biologia
O jogo e desenho que virou febre desde os anos 90 trata da evolução de uma maneira diferente da que ocorre no mundo natural, podendo o professor traçar comparação em aula entre ambas. “Em Pokémon, a evolução ocorre, na maioria das vezes, quando o monstro atinge um determinado nível. A evolução, nesse caso, é de caráter individual e significa tornar-se melhor”, explica o professor do Laboratório de Genética Marinha e Evolução da Universidade Federal Fluminense (UFF) Edson Pereira da Silva.
“A teoria evolutiva darwinista, ao contrário, descreve a evolução como um fenômeno populacional, no qual a variação entre indivíduos de uma mesma população pode tornar-se variação entre diferentes populações e espécies ao longo do tempo e do espaço”, diferencia. Confira a reportagem!
Reportagem – Níquel Náusea: tirinha brasileira pode ser usada no ensino de biologia
Níquel Náusea é uma tirinha do cartunista brasileiro Fernando Gonsales lançada no jornal Folha de S. Paulo em 1985. O personagem homônimo é um rato de esgoto que tem como melhor amigo a barata Fliti, que é viciada em inseticida. A tirinha pode ajudar o professor a abordar temas como ancestralidade, adaptação, criacionismo e forças evolutivas – como seleção natural, migração, deriva genética e mutação. Acesse a reportagem!
Reportagem – Clipe ‘Do The Evolution’ nas aulas de biologia
“Do the Evolution” é uma música do grupo estadunidense de rock Pearl Jam e traz em seu videoclipe uma animação sobre a evolução humana e questionamentos sobre o que é evoluir. A produção aborda pontos como origem da vida, das espécies e da humanidade, sendo indicada como conteúdo para educação básica pelo Laboratório de Genética Marinha e Evolução da Universidade Federal Fluminense (UFF). Leia a reportagem completa!
Série de vídeos retrata a evolução do homem até chegar no Homo sapiens
A série “A saga da humanidade” é um especial de 12 vídeos gratuitos foi elaborado pelo professor titular do departamento de genética e biologia evolutiva da Universidade de São Paulo (USP), Walter Alves Neves, para o Canal USP. Na produção, o docente apresenta os pontos principais do caminho trilhado entre o ancestral comum ao homem e aos chimpanzés até o aparecimento do Homo sapiens, 200 mil anos atrás. Confira os vídeos!
Plano de aula – Neodarwinismo
Voltado para o ensino médio, esse plano de aula tem como objetivo abordar como os seres vivos estão sujeitos a transformações ao longo do tempo e explicar as relações de origem entre eles e o ambiente em que vivem. Acesse o plano de aula!
Podcast – Biologia evolutiva é abordada em livro online e gratuito
A Evolução é um tema importante para compreender outros fenômenos biológicos, incluindo os sistemas do corpo humano, como o nervoso e o imunológico. Abordar a biologia de maneira contextualizada dentro da ótica evolutiva é o objetivo do livro online e gratuito “Ensino de Biologia: Uma perspectiva evolutiva”. Em entrevista para o Podcast do Portal de Educação do Instituto Claro, o doutor em genética e biologia molecular pelo Departamento de Genética da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Gilberto Cavalheiro Vieira explica a obra. Ouça o podcast!
