O conhecimento dos síndicos sobre violência doméstica e tipos de serviços de assistência à mulher agredida podem ajudar a combater esse crime, como aponta uma cartilha especial desenvolvida pela Prefeitura de Curitiba (PR). A publicação “Prevenção e combate à violência doméstica e familiar contra a mulher em condomínios” está disponível online e conta com orientações que podem ser úteis para esses trabalhadores de outros
Entre os tipos de informações reunidas no material estão as leis de proteção à mulher, a descrição dos tipos de violência que podem ocorrer em ambiente doméstico e a explicação do que são as medidas protetivas. Esse documento é concedido pelo Poder Judiciário e estipula o afastamento do agressor do domicílio ou local de convivência com a vítima; proibição de contato com a vítima, familiares e testemunhas, por qualquer meio de comunicação ou suspensão e restrição de visita aos filhos.
O síndico pode ainda colaborar fazendo campanhas no condomínio e disponibilizando à mulher em situação de violência as imagens das câmeras de segurança, incluindo do elevador. Cabe a ele também orientar que os funcionários se mantenham alertas para ajudar.
Segundo a Associação Brasileira de Síndicos e Síndicos Profissionais (ABRASSP), mais de 68 milhões de pessoas moram em condomínios no Brasil, sendo estes administrados por aproximadamente 421 mil síndicos. A categoria é dividida em 51% de mulheres e 49% de homens. A maioria possui entre 46 a 60 anos (46%), seguida de e 31 a 45 anos (23%), seguida das pessoas com mais de 60 anos (19%) e abaixo de 30 (12%).
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Crédito da imagem: reprodução cartilha “Prevenção e combate à violência doméstica e familiar contra a mulher em condomínios”