Segundo dados do IBGE de 2021, o Brasil tem aproximadamente 8,5% da população com alguma deficiência. Além dos esportes coletivos e individuais presentes nas Paralimpíadas, trilha e rapel também podem ser praticados por PCDs.
Em São Paulo, a ONG Inclusão Radical promove a adaptação necessária para que as pessoas com deficiência realizem sonhos, superem seus medos e combatam o capacitismo. A vice-presidente da entidade, Natália Costa, avalia que é possível outros coletivos, grupos e até representantes políticos replicarem o trabalho em mais locais do país. “Tudo que precisa é simplesmente adaptar. A ONG junta as pessoas que estão dispostas a fazer essa vontade acontecer”, explica.
Neste vídeo, apresentamos os detalhes da adaptação dos materiais e a percepção de pessoas com deficiência sobre a prática. A dona de casa Eva Aparecida Aguiar, 49 anos, é deficiente visual e aproveita a fase adulta para fazer o que era proibida na infância devido ao receio da mãe. “O deficiente pode fazer tudo que ele quiser. Se ele tiver vontade, pode fazer, então isso me inspira”, diz.
Assista à íntegra com essa e outras histórias.
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