As redes sociais interligam pessoas em torno de afinidades e interesses comuns, diminui distâncias geográficas e possibilitam a partilha de informações. Todas essas características podem fazer delas excelentes ferramentas pedagógicas. Confira, a seguir, sete dicas para transformar esses espaços virtuais em ambientes educativos.

Veja também:
1. Tenha objetivos claros
Espaços virtuais, em geral, não são criados para uso educativo, assim como dispositivos como celular e gravador não nascem “pedagógicos”. “O que os transforma em meios para o trabalho educativo é o uso proposto pelo educador, que deve ter uma clara intenção pedagógica”, destaca a educadora, especialista em Tecnologia Educacional, Zilda Kessel.
2. Planeje as ações virtuais
Planejamento também é necessário no mundo virtual. O que você deseja que os seus alunos aprendam? Como as tecnologias podem contribuir para isso? Qual será a sequência de atividades? Quais dispositivos utilizados – como tablet, notebook e celular – melhor se adequam aos seus objetivos? Todas essas perguntas devem ser respondidas para que as atividades atinjam o seu propósito.
3. Utilize as redes sociais como extensão da aula
O ambiente das redes virtuais pode ser utilizado para propor trabalhos, fazer devolutivas de dúvidas, conversar sobre temas que interessam e que podem ou não integrar o currículo escolar.  Dessa forma, servem como uma extensão da aula dada em classe.
4. Proponha discussões em grupo
O Facebook é um meio de interação e de publicação de informações, assim, é possível organizar grupos e propor discussões. “Atividades que no contexto da sala de aula normalmente ocorrem oralmente, no Facebook são escritas e registradas. Isso permite ao professor acompanhar os percursos e a participação de cada um no processo grupal”, sugere a especialista.
5. Dê o exemplo
A maneira como os adultos se colocam nas redes sociais são exemplos para crianças e jovens. “Muitos professores têm usado as redes para se comunicar com seus alunos. Além de deixar as relações mais próximas, eles também estão ensinando como se comportar nos espaços virtuais. E fazer da internet um espaço de respeito é dever de todos”, aponta Zilda.
6. Avalie as postagens antes de publicá-las
A regra é simples: o que você não diria ao seu interlocutor pessoalmente, você não deve publicar. “O maior erro dos educadores é considerar que o uso de tecnologias é apenas uma questão de domínio técnico. Não é. Há necessidade de construir uma postura ética, compreender o significado do que é público e o que é privado, do que posso ou não a dizer e partilhar”, reforça a educadora.
7. Estimule os alunos a interpretarem imagens
Historicamente, a escola se estruturou sobre a palavra escrita. Mesmo as imagens, em geral, vinham associadas ao texto. Hoje, contudo, vivemos mergulhados em imagens. “É preciso construir com os alunos competências para a leitura dessas imagens, o que envolve apreciação, produção e interação. O Instagram, por exemplo, possibilita o trabalho com este conjunto de competências”, pontua.
Veja também:
0 Comentários
Inline Feedbacks
View all comments

Talvez Você Também Goste

Desafios da educação: 6 temas para prestar atenção em 2025

Celulares proibidos, inteligência artificial e privatização são debates para os próximos meses

Emenda do Fundeb ameaça reajuste salarial dos professores

Segundo especialista, mudança no texto pode afetar recursos para pagamento de pessoal na educação

Obra de Tomie Ohtake ajuda a trabalhar arte abstrata na educação básica

A partir do acervo e da trajetória da artista é possível explorar o processo criativo, o papel social da mulher e a imigração

Receba NossasNovidades

Captcha obrigatório
Seu e-mail foi cadastrado com sucesso!

Receba NossasNovidades

Assine gratuitamente a nossa newsletter e receba todas as novidades sobre os projetos e ações do Instituto Claro.