Leonardo Valle

“Um erro para a Amazônia é que existe apenas uma solução: é preciso combinar diversas medidas”, explica o biólogo do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), Paulo Moutinho. Ele foi um dos debatedores em uma mesa redonda promovida pela Universidade de São Paulo (USP), que ainda contou com a participação dos professores da instituição Paulo Artaxo (física) e Ricardo Abramovay (Instituto de Energia).

Disponível em vídeo no canal da TV USP, o episódio “Amazônia #CiênciaAberta” discutiu temas como agrofloresta, desenvolvimento sustentável e maior fiscalização para situações de desmatamento e queimadas.

“É possível, sim, você fiscalizar uma área como a Amazônia. Hoje, o estado brasileiro tem alguns mecanismos, como o Cadastro Ambiental Rural, que dá um CPF para as áreas privadas. Nós temos também monitoramento por satélite que pode detectar desmatamento com precisão”, lembrou Artaxo.

Em agosto de 2019, houve a intensificação de queimadas na região da floresta amazônica, o que afetou não apenas a fauna e a flora da região, mas locais que estão distantes geograficamente do bioma, como as cidades do sudeste brasileiro.

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Crédito da imagem: vídeo “Amazônia #CiênciaAberta”

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