A área de Inovação da Claro Brasil participou, ontem (09/05), de uma palestra sobre acessibilidade digital, oferecida pelo Movimento Web Para Todos (WPT), que busca tornar os sites acessíveis para todos os públicos, inclusive pessoas com deficiência. A proposta foi sensibilizar as áreas de comunicação, marketing e conteúdo sobre a importância do assunto e engajar a equipe na construção de uma internet inclusiva.
A idealizadora do WPT, Simone Freire, e o líder de desenvolvimento da iniciativa, William Daflita, explicaram sobre o Web Para Todos, a acessibilidade, os softwares assistivos, quais são os tipos de deficiência e como a experiência de navegação dessas pessoas pode ficar comprometida em sites não acessíveis.
A ação foi uma forma de estimular o debate sobre os impactos na vida de pessoas com deficiência e mostrar como as barreiras de acesso comprometem os direitos à igualdade e à autonomia. “A acessibilidade é um assunto que envolve vontade. Não é simples se colocar no lugar de uma pessoa com deficiência. A vontade de tentar resolver esse problema faz toda a diferença”, comentou Daflita.
Além dos temas centrais, os convidados abordaram como e em quais casos a Lei Brasileira de Inclusão pode ser aplicada, apresentaram exemplos de sucesso e uma visão geral de práticas que já existem na internet e que colaboram para uma web justa para todos.
A iniciativa do encontro foi do Instituto Claro, responsável pelas ações de responsabilidade social corporativa da Claro Brasil. “É fundamental que as organizações, a exemplo do Instituto, estimulem este tipo de debate, pois, somente a partir da conscientização de seus colaboradores, conseguiremos, de fato, transformar seus respectivos sites e canais digitais em ambientes acessíveis também para as pessoas com deficiência”, elogiou Simone.
Para Daflita, agora o desafio é com a equipe de desenvolvimento da Claro Brasil. “O Instituto já realizou ações interessantes sobre acessibilidade. A palestra sobre aplicativos acessíveis para os participantes do Campus Mobile é um exemplo. Se nós conseguirmos plantar uma semente e deixarmos claro quais são os problemas que as pessoas enfrentam pela nossa falta de cuidado, diria que o papel do Web Para Todos foi cumprido”.
O movimento foi desenvolvido pela empreendedora Simone Freire, em parceria com o W3C Brasil, consórcio internacional que desenvolve padrões para a web em todo o mundo, e o apoio de diversas organizações transformadoras que abraçaram a causa.