As jovens Elaine Cruz Farias, Nathália Sonatti e Luane Barbosa já eram mobilianas veteranas quando conceberam o projeto Tabela. Elas já haviam participado da 8ª edição do Campus Mobile na categoria Games e desta vez se inscreveram com um projeto de Diversidade. A ideia surgiu da dificuldade das colegas de faculdade Nathália e Luane em encontrar espaços de prática de futebol em Recife. Assim, elas montaram um perfil no Instagram para divulgar a organização de ‘peladas’. Naturalmente, a ideia evoluiu para um aplicativo e a irmã de Nathália, Elaine, que é estudante de Ciência da Computação, se envolveu no projeto.
“A iniciativa busca explorar o futebol como potencializador do empoderamento feminino, afirmando a presença das mulheres em um campo dominado por homens e repleto de sexismo, e dessa forma atuar como um vetor de luta pela igualdade e respeito de gênero”, explica Farias sobre o projeto vencedor da categoria Diversidade. O aplicativo conecta mulheres que tem interesse em jogar futebol e possibilita que elas encontrem locais e pessoas interessadas em montar um time ou apenas disputar uma partida.
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Farias acredita que ter participado do Campus Mobile foi essencial para tirar a concepção do papel. “A fase mais marcante foi a semana imersiva pois foi a que tivemos mais contato com participantes e mentores. Tivemos feedbacks cruciais para potencializar o projeto e amadurecê-lo”, conta.
Pesquisas e testes
Durante a jornada, as jovens pernambucanas realizaram diversas pesquisas com público-alvo e benchmarking. Fizeram também testes remotos de usabilidade com usuárias reais. “Uma das maiores dificuldades que enfrentamos foi estabelecer uma identidade visual e uma interface que possibilitasse uma variedade de features e flexibilidade ao mesmo tempo em que mantivesse uma simplicidade de interação”, destaca Barbosa.
Com a vitória no Campus Mobile e a viagem ao Vale do Silício, as mobilianas esperam conseguir lançar o Tabela nas lojas de aplicativos até dezembro e querem ampliar o escopo do projeto para todo o Brasil. “Estamos muito animadas para conhecer um dos maiores polos digitais do mundo e imergir no ecossistema de grandes empresas e startups. Também estamos ansiosas pela experiência única de falar do nosso projeto em outra língua e em outro território”, resume Farias.
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