Em 2021, o Instituto Claro completou 20 anos de uma história que já impactou mais de 80 mil alunos em projetos educacionais, teve mais de 30 mil participações voluntárias em ações e reciclou mais de 126 toneladas de resíduos eletrônicos. A diretora de responsabilidade social e comunicação corporativa da Claro e vice-presidente de projetos do Instituto Claro, Daniely Gomiero, ressalta que ao longo dessa trajetória o mais importante foi contribuir com a vida das pessoas.

Os mais de 600 alunos formados pelo Dupla Escola, desde 2014, também são lembrados com carinho por ela. O projeto oferece ensino profissionalizante na área de telecomunicações junto ao ensino médio. “Temos vários alunos que depois foram contratados pela Claro. Recentemente, jovens do Dupla Escola começaram na nossa empresa de satélite, que fica em Guaratiba, no Rio de Janeiro, perto da escola onde acontece o projeto”, conta Gomiero, que tem uma relação próxima com vários ex-alunos e acompanha suas carreiras de perto.

Conectar pessoas

O Instituto Claro foi criado em 2001 a partir do chamamento da Organização das Nações Unidas (ONU) para participar do Pacto Global, em que empresas em todo o mundo são incentivadas a contribuírem mais diretamente para o enfrentamento dos desafios da sociedade. O primeiro projeto entrou em ação em 2002. “Tenho muito carinho pelo Biblioteca Digital Multimídia, que realizamos à época em parceria com a Fundação Biblioteca Nacional. Foi o início de tudo”, lembra saudoso o vice-presidente administrativo do Instituto Claro, Luiz Bressan Filho. O programa viabilizava o acesso à internet para cerca de 90 bibliotecas no país.

Com o mote da conexão, o projeto Embratel Educação veio logo depois, em 2004, também com o objetivo de levar acesso a escolas públicas. “Disponibilizamos internet no Amazonas, Minas Gerais, escolas do Centro-Oeste, Fernando de Noronha, entre outras. E isso em uma época de início das conexões”, orgulha-se Bressan, ressaltando também o projeto Naves do Conhecimento, uma parceria com o estado do Rio de Janeiro no mesmo sentido de oferecer acesso à tecnologia.

Outro destaque entre os projetos de educação é o Educonex@o, que, desde 2011, conecta escolas públicas e atua na capacitação de professores para usar a tecnologia a seu favor na sala de aula. O programa já capacitou quase 3 mil professores, em 1,8 mil escolas em 19 estados brasileiros. Para Daniely Gomiero, um dos diferenciais do Instituto é utilizar “o acesso, a conexão, e esse core da empresa Claro para a atuação do Instituto Claro. Assim, os projetos ganham mais força e velocidade”, ressalta.

Para um mundo melhor

O Instituto Claro busca fazer a diferença por meio de dois pilares: educação e cidadania, além de projetos no campo da sustentabilidade. Nessas áreas, o portal traz conteúdos noticiosos multimídia e planos de aula voltados para os profissionais da educação pública, enquanto o programa Conexão Voluntária, da Claro e apoiado pelo Instituto Claro, é visto como um “hub do bem”, que conecta as necessidades de organizações sociais às habilidades e disponibilidade dos colaboradores da empresa. “Acho que faz a diferença saber que o que está sendo promovido é sério, vai chegar nas pessoas. Há uma relação de confiança”, comenta Gomiero.

Uma iniciativa que também sintetiza muito o Instituto Claro é o Campus Mobile, concurso voltado para ideias e soluções mobile desenvolvidas por universitários e recém-formados, que já vai para a décima edição este ano. O programa une educação, tecnologia, consciência social e desenvolvimento, além de incentivar a inovação.

Mais 20 anos

Para Daniely Gomiero, os próximos 20 anos serão de aprendizado e reforço da consistência das ações que o Instituto já promove hoje e nas ações futuras. Ela destaca que um desafio que ficou ainda mais evidente a partir da pandemia de Covid-19 foi a desigualdade de acesso à internet e à tecnologia no Brasil, que impactou fortemente a educação. “Acho que esse é um desafio a médio e longo prazo e o Instituto Claro já contribui e poderá contribuir mais nesse sentido”, reflete.

Na última edição do Diálogos Gigantes – evento anual que o Instituto promove para trazer debates relevantes com centralidade nos jovens – a temática de saúde mental e internet foi destacada semanas antes da eclosão da pandemia no Brasil. Gomiero também ressalta esse como um tema a ser olhado com carinho. “É uma questão que nos preocupa em relação às crianças e jovens e que já está sendo apontada também pelo Unicef [Fundo das Nações Unidas para a Infância]”, conclui.

Atualizada em 09/06/2021, às 17h35

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