Se você é estudante e vai prestar Fuvest, ou é professor e acompanha de perto a preparação dos alunos para a prova, o especial “Por dentro da obra”, do Instituto Claro, é ideal para apoiar sua jornada. O material conta com vídeos que ajudam os vestibulandos a compreender cada uma das nove obras da lista de leituras obrigatórias e oferece planos de aula para apoiar o trabalho docente.

Nos vídeos, professoras de literatura resumem cada uma das nove obras, apresentam o contexto histórico em que foram escritas e indicam pontos de atenção que podem ser abordados no exame da Universidade de São Paulo (USP). Já os planos de aula, também elaborados por uma professora especialista em literatura, trazem um resumo da biografia das autoras, abordam os principais aspectos do livro, indicam atividades que podem ser aplicadas em sala de aula e oferecem sugestões de materiais de apoio.

Os livros da Fuvest 2026

Neste ano, pela primeira vez, a lista da Fuvest reúne apenas autoras mulheres, com títulos publicados em três séculos diferentes: XIX, XX e XXI. Há autoras brasileiras e de outros países de língua portuguesa: a moçambicana Paulina Chiziane e a portuguesa Sophia de Mello Breyner Andresen. Ambas, bem como as brasileiras Rachel de Queiroz e Lygia Fagundes Telles, que também integram a lista, são ganhadoras do Prêmio Camões.

“Opúsculo Humanitário” (1853), de Nísia Floresta, reúne 62 artigos nos quais a autora denuncia o desprezo histórico pelo desenvolvimento intelectual das mulheres, associando esse descaso ao atraso social e cultural do Brasil. “Nebulosas” (1872), de Narcisa Amália, é um marco na literatura brasileira, reunindo poemas que abordam temas como amor, perda, angústia existencial, solidão e a condição feminina em uma sociedade patriarcal. Já “Memórias de Martha” (1899), de Júlia Lopes de Almeida, relata as limitações da mulher no século XIX.

“Caminho de pedras” (1937), de Rachel de Queiroz, se passa em Fortaleza, durante a Era Vargas, e apresenta a militância feminina em um país em transformação. “O Cristo cigano” (1961), de Sophia de Mello Breyner Andresen, revisita a lenda de um escultor em busca da imagem perfeita de Cristo. “As meninas” (1973), de Lygia Fagundes Telles, retrata os conflitos de três jovens durante a ditadura. “Balada de amor ao vento” (1990), de Paulina Chiziane, trata da luta das mulheres contra a opressão no período pós-independência de Moçambique.

Em “Canção para ninar menino grande” (2018), Conceição Evaristo aborda o patriarcado e as contradições e complexidades do universo masculino, embora o protagonismo na obra seja feminino. Por fim, “A visão das plantas” (2019), de Djaimilia Pereira de Almeida, explora temas como culpa e redenção, a partir da história de um ex-capitão de navio negreiro que retorna a Portugal para viver sozinho, rodeado apenas pelas plantas do título.

Os materiais estão disponíveis no portal e no canal de YouTube do Instituto Claro.

Assista aos VÍDEOS sobre cada livro:

Acesse os PLANOS DE AULA de cada obra:

 

 

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