A escola municipal Irineu Marinho, na zona sul de São Paulo, promove a inclusão, possibilitando que alunos com qualquer tipo de deficiência possam aprender junto com alunos sem deficiência. Na instituição, todo adulto é visto como um educador. Por isso, todos os profissionais, desde a diretoria até os funcionários da limpeza, recebem uma capacitação, vista como uma formação continuada, com o objetivo de deixar claro o papel de cada um diante das necessidades dos alunos.
A estrutura da escola também passou por adaptações, como a mudança do sinal sonoro, que passou a tocar uma música suave para não incomodar a sensibilidade auditiva de alguns alunos. Equipada com uma série de mecanismos para ajudar parte dos alunos com deficiência a desenvolver habilidades que não serão trabalhadas na sala de aula comum, a EMEF busca ainda promover atividades iguais ou parecidas para todos os estudantes.
“Além de trabalhar com os alunos de uma maneira ampla, de pensar na inclusão desde a hora que o aluno chega na secretaria para fazer a matrícula e todas as adaptações de ambiente, flexibilizações de atividades, a gente pensa também o trabalho da escola como um todo”, observa a diretora da escola, Lizandra Cortes.Ela acredita que é preciso debater a inclusão com a comunidade escolar, compreendendo todos os funcionários da escola, os estudantes e as famílias.
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