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A pandemia do novo coronavírus e, por consequência o distanciamento social, tem afetado estudantes em todos os níveis de ensino. Para crianças e adolescentes com algum tipo de deficiência, que contavam com atendimento especializado nas escolas, as perdas podem ser ainda maiores.
Em razão disso, professoras e professores que trabalham com Atendimento Educacional Especializado (AEE) estão adaptando suas práticas para auxiliarem o desenvolvimento dos estudantes durante o ensino à distância.
Segundo a professora e psicopedagoga na rede estadual de ensino de São Paulo Camila Rodrigues, a chave para combater a evasão de estudantes com deficiência está no acolhimento e no olhar individualizado para desenvolver o trabalho. “Entender que o aluno é único e tem experiências únicas vai facilitar para o professor entender que o currículo também precisa ser acessível para diferentes formas de pensar e ser”, afirma. Camila trabalha com crianças com deficiência intelectual e transtorno do espectro autista.
Nessa entrevista, ela conta sobre sua experiência em transportar a sala de recursos do AEE para o ensino remoto e traz caminhos para professores melhorarem seus atendimentos com as ferramentas disponíveis.
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