Segundo dados do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo, em 2016, o estado de São Paulo atendeu mais de 25 mil jovens entre 12 e 21 anos em conflito com a lei em conformidade com o Estatuto da Criança e do Adolescente. Trata-se de um acolhimento que proporciona medidas de educação ao invés da prisão para menores de idade que não são criminalmente capazes de responder por pequenos delitos. De acordo com a Fundação de Atendimento Socioeducativo, as meninas representam 4% desses jovens.

Por se tratar de um grupo mais vulnerável, nem sempre o ambiente e as metodologias usadas conseguem criar impacto, por não levarem em conta o recorte de gênero. Sozinhas, as jovens raramente têm suporte familiar e são colocadas à margem da sociedade depois do processo socioeducativo.

A estrategista digital Andrea Mendes faz parte do projeto Mundo Aflora, que acolhe essas jovens meninas que estão ou já estiveram em conflito com a lei. A organização oferece desde atendimento psicológico até a reinserção no mercado de trabalho. No vídeo, Mendes detalha o perfil das meninas atendidas e enumera os benefícios de iniciativas de reintegração com recorte de gênero para a sociedade.

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