Mulheres indígenas, estudantes, mães, donas de casa, trabalhadoras e jogadoras de futebol. Essas são as Xondarias Guarani, um time de futebol feminino da Terra Indígena Jaraguá, localizada na região noroeste da cidade de São Paulo, aos pés do Pico do Jaraguá.

Xondaria significa guerreira em Guarani. Ao todo, cerca de 10 dessas guerreiras com idades variadas defendem o território em jogos amistosos, festivais e até campeonatos. Sempre aos finais de semana, nas quadras ou o campinho da Terra Indígena, as jogadoras se reúnem para treinar e curtir um momento de lazer e companheirismo, se revezando para cuidar das crianças.

O gosto pelo futebol cresceu bastante entre as indígenas nos últimos anos e, aos poucos, elas têm obtido mais visibilidade, respeito e espaço. Para a pedagoga e professora Jandira Martim, o trabalho vai além do campo. “O futebol me ajudou no meu posicionamento, na minha visão como mulher”, afirma.

O Instituto Claro foi visitar a Terra Indígena do Jaraguá para mostrar neste vídeo a história das Xondarias Guarani. Desde 2003, elas lutam contra a falta de apoio para praticarem o esporte, inclusive, dentro da própria comunidade, composta por seis aldeias (Tekoa Pyau, Tekoa Itakupe, Tekoa Ytu, Tekoa Ita Vera, Tekoa Ita Endy e Tekoa Yvy Porã), onde vivem cerca de 800 pessoas da etnia Guarani Mbya.

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