De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) do IBGE, em dez anos, o número de pessoas com 60 anos ou mais passou de 11,3% para 14,7% da população brasileira. Dentro desse grupo estão pessoas com diferentes identidades de gênero, orientação sexual, modelos familiares e estilos de vida.
Esse vídeo mostra histórias de pessoas LGBTQIAPN+ do Brasil que continuam lidando com os desafios e preconceitos na velhice, como apagamento da sua identidade de gênero para terem suporte familiar ou estatal. “Nós somos um país extremamente etarista, tratamos a velhice de forma assexuada. Se você destitui a pessoa idosa da sua sexualidade [no caso da população LGBTQIAPN+, você a destitui da sua orientação, e a orientação é seu norte, o que te levou a vida toda pelo caminho”, avalia o comerciante e presidente da ONG Eternamente SOU, Luís Baron. E entidade desenvolve atividades voltadas a essa parcela da população.
“Algumas pessoas, quando idosas, para voltarem ao seu núcleo familiar precisam abandonar sua orientação e sua identidade. É uma dupla invisibilidade, porque a velhice no Brasil já não é vista, e a LGBTQIAPN+ é o invisível do invisível”, completa Baron.
Atualizado em 19/07/2027, às 17h12.