O combate ao machismo, ao racismo e à homofobia são alguns dos valores que norteiam o Boxe Autônomo, uma iniciativa de cunho social que alia esporte à formação política. O trabalho, fundado por Breno Macedo e Raphael Piva, começou em 2015 na Ocupação Leila Khaled, em São Paulo (SP), onde, além de brasileiros, vivem sírios e palestinos refugiados.

De acordo com Piva, o projeto quer tornar o boxe acessível e com um espaço acolhedor a todos os interessados. “Pegando o contexto dos esportes de combate, [esse] é um ambiente muito comum de ter práticas machistas, homofóbicas, então a gente tem essa questão de valores aliados a uma perspectiva popular”, explica.

Atualmente o projeto atende jovens e crianças das ocupações do centro de São Paulo e da favela do Moinho. Foi assim que os atletas Kelvy Alecrim e Marcela de Barros, ambos de 16 anos de idade, conheceram o boxe. Os jovens já somam vários títulos e almejam um futuro profissional com o esporte. Bicampeão paulista e brasileiro em 2022, Alecrim já é considerado uma promessa olímpica. Barros, que pratica boxe há dois anos, é também campeã paulista.

O Instituto Claro foi conhecer o trabalho realizado pelo Boxe Autônomo para entender a relação do esporte e da educação política, como funciona o projeto e os novos atletas que vêm surgindo com a iniciativa.

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