Leonardo Valle
A Porto Livre é uma plataforma de livros de acesso aberto lançada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O portal reúne títulos em formato digital com temáticas nos campos da comunicação, informação, saúde pública e ciências sociais. São obras editadas não apenas pela Fiocruz, mas por diferentes instituições, como universidades, centros de pesquisa, editoras, movimentos sociais e organizações não governamentais (ONGs).
Atualmente, o catálogo já disponibiliza mais de 400 títulos. Contudo, o acervo está em construção e expansão. Segundo a fundação, instituições e autores podem submeter suas obras à plataforma, para que sejam avaliadas pelo conselho curador, que irá determinar se estão de acordo com a política editorial. Leitores também podem sugerir publicações.
O projeto também publicará novos volumes da Coleção Memória Viva, que resgata e reedita livros esgotados, indisponíveis nas livrarias físicas e virtuais, além de dissertações e teses acadêmicas que ainda não integram acervos online. O primeiro título da coleção foi “O Massacre de Manguinhos”, obra publicada originalmente em 1978, em que o entomologista Herman Lent narra a perseguição da ditadura militar à ciência brasileira.
Também foram relançados, em versão digital: “Saúde: promessas e limites da Constituição”, de Eleutério Rodriguez Neto; “Natural, Racional, Social: Razão Médica e Racionalidade Científica Moderna”, de Madel Therezinha Luz; e “A batalha invisível da Constituinte: Interesses privados versus caráter público da radiodifusão no Brasil’, de Paulino Motter.
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Crédito da imagem: samael334 – iStock