Leonardo Valle
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que 9 em cada 10 suicídios poderiam ser evitados. Visando difundir informações e ajudar a prevenir o problema, a Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) lançou a cartilha “Setembro Amarelo – mês de prevenção ao suicídio”.
A publicação explica o que é o ato, como ajudar pessoas com tendências suicidas, a melhor forma de conversar, os cuidado gerais, fatores de risco para o problema e sua relação com questões de saúde mental e dependência de álcool. Ela também lista endereços e serviços de quem pode ajudar. Entre as alternativas, está o Centro de Valorização à Vida (CVV), por meio de uma ligação telefônica gratuita para o número 188.
O material lembra que a maioria das mortes desse tipo não acontece sem aviso. Frases como “Eu queria sumir”, “vou deixar vocês em paz” e “seria melhor se eu desaparecesse” podem ser comuns. Além disso, nem sempre o pensamento de autoextermínio está ligado a algum transtorno mental, como depressão ou esquizofrenia.
Dados do Conselho Federal de Medicina e da Associação Brasileira de Psiquiatria apontam que o número de tentativas de suicídio pode exceder em 10 vezes a quantidade de mortes. Também é estimado que 17 em cada 100 brasileiros tenham tendências suicidas.
Veja mais:
Cartilha do Ministério Público do Distrito Federal apresenta mitos e verdades sobre o suicídio
Seja no campo pessoal ou profissional, pedir ajuda traz benefícios