Leonardo Valle
A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) disponibilizou online o livro “Escrever a Paz”. O manual incentiva crianças e adolescentes com idades entre oito e 18 anos a se conscientizarem sobre a interdependência das culturas por meio do conhecimento sobre os sistemas de escrita contemporâneos. Para isso, são apresentados 20 tipos diferentes, assim como as suas histórias e influências mútuas.
Entre as escritas abordadas estão a chinesa, japonesa, dongba, vietnamita, bamum e mandombe; os alfabetos grego, latino, hebraico, georgiano, berbere, árabe, armênio, cirílico, mongol e coreano; o sistema braile; o silabário cheroqui e os alfassilabários devanágari, inuctitut, tibetano, khmer e etíope.
Segundo o e-book, o objetivo é tornar o mundo mais próximo e mais familiar a todos. “De país a país as línguas se diferenciam, mas a vista da lua é a mesma, e os corações dos homens são um só”, diz uma citação do poeta japonês, Ki no Tsurayuki (872-945), resgatada pela publicação.
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Crédito da imagem: reprodução livro “Escrever a Paz”