Leonardo Valle
O Tribunal Superior do Trabalho (TST) e o Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) lançaram a cartilha de prevenção ao assédio moral “Pare e Repare – Por um Ambiente de Trabalho Mais Positivo”. Com linguagem acessível, a publicação ajuda a identificar e lidar com situações dos cotidianos das empresas que podem configurar a prática. Segundo a publicação, ela pode levar ao adoecimento físico e psíquico.
O material educativo descreve os diferentes tipos de assédio moral e retrata as situações mais comuns na rotina de trabalho. Os tipos são vertical descendente (praticado pelo superior hierárquico), vertical ascendente (praticado pelo subordinado ou grupo de subordinados), horizontal (entre colegas) e institucional (praticado pela própria organização). O objetivo é explicar quais condutas abusivas que não podem ser toleradas e apresentar atitudes corretas para o trabalhador reagir em cada uma delas.
A Justiça do Trabalho é a ramificação do Poder Judiciário que qualquer pessoa pode recorrer quando seus direitos trabalhistas são desrespeitados. Em muitos casos, é buscada a reparação de danos decorrentes da exposição a situações humilhantes ocorridas repetidamente no ambiente profissional.
Dados do TST apontam que, em 2018, mais de 56 mil ações envolvendo assédio moral foram ajuizadas. Contudo, como muitas pessoas têm receio ou desconhecem sobre como denunciar o crime, estima-se que a quantidade de casos seja maior.
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Crédito das imagens: cartilha “Pare e Repare – Por um Ambiente de Trabalho Mais Positivo”