O Instituto Claro, ciente da sua responsabilidade social, defende ações que promovam transformações na sociedade. Por isso, no dia 11 de fevereiro, apoia o Dia Internacional das Meninas e Mulheres na Ciência. A data foi criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) com o objetivo de valorizar e mostrar a importância do público feminino no âmbito científico. A comemoração é iniciativa da ONU Mulheres, que promove o empoderamento, a igualdade de gênero, a valorização e o fortalecimento dos esforços em defesa dos direitos humanos das mulheres.
Segundo a ONU, atualmente, cerca de 30% dos profissionais da ciência são do gênero feminino. Esse dado mostra a disparidade de oportunidades que existe na área. Para a instituição, a presença da mulher é fundamental para que as metas da Agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável sejam cumpridas. A agenda é um plano de ações que possui tarefas que pretendem erradicar a pobreza, a fome, proteger o meio ambiente e garantir uma vida próspera aos cidadãos do mundo.
Para Irina Bokova, diretora-geral da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), “a humanidade não pode ignorar a metade de seu gênio criativo”.
Ressaltando essa questão, no Campus Mobile, projeto de empreendedorismo e tecnologia do Instituto Claro, a edição atual teve 34 equipes de mulheres inscritas, das quais, 26 participaram da semana presencial, que é um processo de imersão para adaptação e aperfeiçoamento dos trabalhos dos jovens.
“Apesar de ainda serem minoria, 34 equipes de mulheres inscritas é um número que mostra que a presença feminina na ciência e na área do empreendedorismo e tecnologia vem ganhando força, e temos orgulho que o Campus Mobile seja parte desse movimento”, afirma Daniely Gomiero, vice-presidente de projetos do Instituto Claro.
Outro dado que reforça a questão das mulheres na ciência, no Dupla Escola, programa de formação técnica e profissionalizante na área de telecomunicações apoiado pelo Instituto, cerca de 60% do grupo que se formou em 2017 eram mulheres. Caroline Gomes, ex-aluna do projeto, disse que se sentiu orgulhosa por ser membro de uma turma em que a maioria de formadas foram mulheres. Ela disse, ainda, que há preconceito, mas que existe também admiração e incentivo de pessoas que acreditam no potencial feminino.