O Instituto Claro está patrocinando o grupo de estudantes de robótica da Rinobot Team. De 16 a 22 de junho, os jovens competem na ROBOCUP 2018, iniciativa científica internacional de tecnologia que acontece em Montreal, Canadá, e pretende estimular o avanço e o desenvolvimento de robôs inteligentes. Serão duas equipes, com cinco integrantes cada, no mais importante evento do segmento no mundo.
A Rinobot Team, que vai representar o Brasil na competição, é um time formado por estudantes da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), em Minas Gerais, que participa de competições regionais, nacionais e latino-americanas.
O grupo iniciou o treinamento para a ROBOCUP em novembro de 2017, logo após a conquista do primeiro lugar na Competição Latino-Americana de Robótica (LARC/CBR), realizada em Curitiba (PR). “A equipe voltou do Paraná muito determinada a estudar e buscar formas de avançar na programação dos robôs para que pudesse chegar ao mundial ainda mais competitiva”, afirma o capitão geral da equipe Gérson Fernando Rocha Oliveira, estudante de engenharia mecânica. Para ele, o contato e o intercâmbio cultural com outras equipes geram troca de conhecimento e experiências, o que enriquece o campeonato e estimula o respeito entre os participantes.
“A equipe está com uma expectativa enorme por ser o primeiro evento mundial do qual irá participar. Os membros já estavam ansiosos pelo dia da viagem. Sabemos que estamos estreando e que a busca pelo título será difícil, mas contamos com a torcida de Juiz de Fora e de todo o Brasil”, comenta Oliveira.
A ROBOCUP está na 22ª edição. A expectativa dos organizadores é que, em 2050, seja formado um time de robôs com habilidades para jogar contra os humanos campeões da Copa do Mundo.
Responsabilidade social
Além das participações em eventos, a Rinobot exerce um trabalho de educação em escolas públicas e privadas de Juiz de Fora (MG) e região. Os integrantes realizam apresentações educativas sobre o assunto com a intenção de aguçar a curiosidade e interesse dos estudantes.
O objetivo é ampliar o conhecimento dos alunos e fazê-los refletir sobre a importância da tecnologia. Oliveira afirma que, na maioria das apresentações, o que mais chama a atenção dos alunos e professores é a interação com o robô NÃO, que fala outros idiomas, dança e reproduz movimentos dos humanos.
“As visitas nas escolas são uma das formas que a Rinobot Team tem de colocar em prática um dos seus pilares, que é a difusão do estudo da robótica para crianças e jovens”, enfatiza. E completa: “Mesmo na era digital, muitas crianças não têm a oportunidade de ter contato com esse universo, ou nem sabem do que se trata”.
Atualizada em 15/6/18 às 19h07.