A pedagoga mineira Nilma Lino Gomes foi a primeira mulher negra do Brasil a comandar uma universidade pública federal. Em 2013, ela foi nomeada reitora da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), sendo posteriormente, em 2015, ministra da pasta das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos.
Educadora e autora, propõe a subversão das teorias vigentes, para que as bases educacionais e os currículos abram mais possibilidade para diferentes vivências, referências e conceitos, principalmente aqueles produzidos por pessoas negras e indígenas.
O racismo que sofreu, principalmente na infância, repercute na reflexão de grande parte de sua obra como educadora e pesquisadora. Sua tese de doutorado em antropologia social pela Universidade de São Paulo (USP), orientada pelo professor Kabengele Munanga, discute o corpo e o cabelo como ícones de construção da beleza negra.
No vídeo, a doutora em Comunicação pela Universidade de Brasília (UnB), professora e pesquisadora de políticas públicas, gênero e raça Kelly Quirino explica as contribuições da intelectual para o pensamento educacional.
Assista a todos os episódios da sexta temporada:
- bell hooks e a pedagogia engajada
- Muniz Sodré e a reinvenção da educação
- Kabengele Munanga e a educação como ferramenta antirracista
- Ailton Krenak e a educação indígena
Veja também as demais temporadas da série Pensadores na Educação:
- Primeira temporada: veja as contribuições de 5 grandes nomes
- Segunda temporada: a transformação proposta pela Escola Nova
- Terceira temporada: ensino e aprendizagem do novo milênio
- Quarta temporada: o ensino como ferramenta de transformação social
- Quinta temporada: propostas pedagógicas que marcaram a história da educação brasileira