Patrimônio histórico e cultural do Rio de Janeiro, a Sala Cecília Meireles está fechada desde maio de 2010. Mas é por um bom motivo. Reabrirá em 2012 mais acessível e com instalações modernas. A segunda maior reforma da história do espaço que vem democratizando o acesso aos concertos sinfônicos na região da Lapa tem o patrocínio da Claro e da Secretaria Estadual de Cultura. A empresa abraçou a revitalização por valorizar iniciativas perenes e por considerar fundamental investir em projetos que favorecem a difusão da cultura, da educação e do entretenimento para diferentes públicos e idades.

Com capacidade para receber 853 pessoas, a Sala foi inaugurada em 1965, ano do IV Centenário da cidade do Rio de Janeiro. O edifício é ladeado pelos Arcos da Lapa e pela Igreja Nossa Senhora do Carmo da Lapa do Desterro, ambas construções do começo do século 18. Ao fim das obras, além da atualização das instalações, a Sala estará mais integrada à região onde está localizada. Uma janela imensa de vidro permitirá que os visitantes do novo café do espaço possam apreciar a paisagem do lado de fora. No salão principal também está sendo feita uma mudança estrutural, com a extinção de uma escada que dividia o ambiente. O espaço, aberto e nivelado, deve oferecer mais comodidade em dias de casa cheia.

Arco central do edifício será substituído por janela de vidro

À frente do espaço cultural desde 2004, João Guilherme Ripper também vem investindo em novas séries de concertos que, mesmo com a reforma da Sala, seguem acontecendo em outras instalações. Uma delas, a “Sala de Música”, tem viés educativo. “Temos uma média de 9.000 estudantes por ano participando desta iniciativa, que conta com 14 concertos por temporada”, afirma. O projeto é uma parceria com as secretarias de Educação e Cultura do Rio de Janeiro e beneficia alunos de escolas públicas. Mas a programação completa vai da música barroca ao jazz, passando pelo estilo contemporâneo, para atrair faixas etárias diversas.

“Ao planejarmos esta reforma, pensamos exatamente em um projeto que valorizasse o conceito moderno de sala de concerto”, afirma o diretor do espaço. Ripper explica ainda a razão da busca pela parceria da Claro: “Esta visão moderna tem a ver com o perfil da empresa, por isso consideramos coerente apresentar o projeto, e estávamos certos.”

Atuação no reduto cultural da Lapa

Esta é a segunda vez que a Claro apoia uma iniciativa na Lapa, região que vem passando por uma revitalização proporcional à sua importância na cena cultural da cidade. Em 2009, a empresa já havia investido no Mercado dos Arcos, iniciativa que trouxe para a região da Lapa ações culturais e de sustentabilidade com o objetivo de criar o hábito diurno da região e reaproximar artistas locais da comunidade carioca. A Claro acredita que a Lapa é a prova viva de que é possível revitalizar um espaço urbano trazendo de volta a tradição cultural.

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