A repressão violenta às manifestações dos professores da cidade de São Paulo contra as mudanças na contribuição previdenciária, ocorridas em 15 e 16 de março, foi repudiada por entidades educacionais, como a Campanha Nacional pelo Direito à Educação (Campanha). Os protestos terminaram com servidores feridos pelas polícias civil e militar. Os docentes foram atingidos por spray de pimenta, balas de borracha e cassetetes. O projeto de lei prevê elevar a contribuição dos servidores visando cobrir um déficit que, segundo a prefeitura, poderia atingir R$ 20,8 bilhões em 2018.
Em nota oficial, a Campanha lembrou que “defender a educação para todas e todos é defender condições de trabalho para as educadoras, educadores, servidoras e servidores de redes públicas e respeito ao compromisso de suas trajetórias que se expressa também na aposentadoria digna”.
A rede também rechaçou a violência contra a liberdade de manifestação e se posicionou contra “todas as formas de privatização da educação pública, inclusive via securitização dos fundos previdenciários de seus trabalhadores e trabalhadoras”.
Confira a nota na íntegra.