BM Comunicação

A escravidão foi abolida oficialmente no Brasil com a promulgação da Lei Áurea em 1888. No entanto, mesmo depois de 130 anos da extinção do trabalho escravo, a prática está presente no país. Atualmente, condições degradantes de trabalho, jornada exaustiva, trabalho forçado e servidão por dívidas são as características reconhecidas pelo Código Penal Brasileiro como formas modernas de escravidão.

A agricultura, a pecuária, o extrativismo e o comércio, além da exploração sexual, são as atividades em que mais se pratica esse crime. A avaliação é do jornalista Leonardo Sakamoto, fundador da Repórter Brasil – ONG especializada em identificar situações que ferem os direitos trabalhistas e ambientais –, e membro do Fundo das Nações Unidas de Combate às Formas Contemporâneas de Escravidão. “O trabalho escravo é sustentado por um tripé de ganância, pobreza e impunidade”, diz. Para ele, é necessário maior rigor nas punições. “E que também a gente consiga expandir uma punição aonde dói mais, que é o bolso de quem se utiliza de trabalho escravo.”.

0 Comentários
Inline Feedbacks
View all comments

Talvez Você Também Goste

Breaking promove inclusão de jovens da periferia por meio do esporte

Conheça os impactos do reconhecimento facial

Quais os desafios da velhice LGBTQIAPN+ no Brasil?

Receba NossasNovidades

Receba NossasNovidades

Assine gratuitamente a nossa newsletter e receba todas as novidades sobre os projetos e ações do Instituto Claro.