Hoje, existem no Brasil 56 biobancos credenciados pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep), muitos ligados a instituições privadas ou públicas, como universidades. O recém criado Biobanco da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) é um deles. Com projeto iniciado há 10 anos, somente em 2020 o acervo pôde ser inaugurado. O repositório já conta com mais de 5 mil amostras de sangue de pacientes que fizeram teste de covid-19 e, segundo o coordenador do biobanco, Gilles Landman, essa biblioteca será em breve expandida para conter saliva, tecidos, tumores e outros líquidos corporais.
“Um biobanco tem uma importância capital nos dias de hoje quando pensamos o futuro da ciência e da medicina”, afirma Gilles. Isso se dá por conta do potencial para descoberta de novas drogas, predisposições genéticas e diagnósticos precoces de doenças específicas, como o câncer.
No vídeo, Landman e a coordenadora científica do biobanco da Unifesp, Janete Cerutti, explicam o que é um biobanco e como ele funciona. Eles trazem um passo a passo, desde a coleta da amostra biológica, até sua conservação e catalogação. “Hoje existe um acervo grande dessas amostras, que estão sendo estudadas e investigadas para compreender o que levou ao aumento da incidência dessas doenças.”, explica Janete.