Confira o vídeo com Libras e audiodescrição:

A pandemia de covid-19, com todos os seus pontos trágicos, realçou uma característica da sociedade brasileira: a desigualdade. Para garantir serviços essenciais e combater inseguranças alimentares, comunidades de periferia têm se baseado em práticas coletivas. Em São Paulo, a Escola Feminista Abya Yala ajuda mulheres no Capão Redondo, Zona Sul da capital. Para a professora Núbia Amorim, integrante da iniciativa, a falta de políticas públicas para a periferia neste momento crítico atingiu as mulheres em maior grau. A articulação em coletivo foi a saída encontrada para combater a marginalização. “Se aquilombar é uma tecnologia ancestral e de resistência”, conta.

Cerca de cem famílias chefiadas por mulheres são amparadas pelas ações do grupo, que incluem a distribuição de cestas de alimentos, de auxílios financeiros e atendimento psicológico. Segundo a psicóloga Andrea Arruda, que coordena o trabalho psicoterapêutico, muitas mulheres encontram-se em situação de sofrimento emocional e sem recursos para procurar ajuda. “A gente começou a entender que poderia contribuir criando esses espaços de escuta”, completa.

Neste vídeo, Andrea, Núbia e Terezinha Freitas, apoiada pelo projeto, mostram como a organização em coletivo e o apoio entre mulheres podem combater o descaso com as periferias.

Confira o vídeo com libras e audiodescrição:

0 Comentários
Inline Feedbacks
View all comments

Talvez Você Também Goste

Breaking promove inclusão de jovens da periferia por meio do esporte

Conheça os impactos do reconhecimento facial

Quais os desafios da velhice LGBTQIAPN+ no Brasil?

Receba NossasNovidades

Receba NossasNovidades

Assine gratuitamente a nossa newsletter e receba todas as novidades sobre os projetos e ações do Instituto Claro.