A partir de uma inquietação pessoal, a tradutora e intérprete de libras Gyanny Vilanova criou o projeto Libras na Quebrada para democratizar a comunicação de pessoas surdas.

Com aulas direcionadas a ouvintes, a iniciativa tem o objetivo de facilitar a integração desse público com os surdos nos mais variados espaços sociais – como escola, trabalho e ambientes de lazer –, sem que a comunicação seja uma barreira.

As oficinas acontecem na zona norte de São Paulo (SP) e são direcionadas para pessoas a partir de 15 anos. Nas aulas, ministradas em grupo por Vilanova e professores surdos, são realizadas dinâmicas e brincadeiras para estimular a interação.

“O principal do projeto para mim foi poder descobrir um mundo que eu nem imaginava que existia”, diz a aluna Nilda Siqueira, 73 anos.

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                                                     Alunos do “Libras na Quebrada” 

De acordo com a idealizadora do projeto, o Libras na Quebrada vai além de tornar os alunos fluentes na língua, o que pode levar entre cinco e seis anos.

“Esse desenvolvimento é social. Falta uma parte da sociedade se interessar um pouco mais, entender o mundo do surdo e estar com surdos nos espaços em que eles estão. Aos pouquinhos estamos caminhando para isso”, afirma Vilanova.

Atualizado em 19/07/2024, às 17h19.

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