“Mãe, eu acho que sou uma menina.” Foi assim que a jornalista Carol Patrocínio viu a filha, hoje com 13 anos, começar a manifestar sua identidade de gênero ainda criança. No vídeo, Patrocínio relata como agiu com as dúvidas da filha e os próprios receios.

“Quando a criança diz ‘Estou me sentindo diferente’, você precisa mostrar que ela pode testar de tudo e que você vai estar lá para dar o apoio que ela precisa”, conta.

“A gente sempre vai ter medo de como as pessoas vão lidar com nossos filhos porque existem pessoas horríveis em todos os lugares. A nossa preocupação tem de ser oferecer ferramentas para que as crianças saibam se defender”, completa.

A partir da própria experiência, a jornalista dá dicas a outros responsáveis em relação à realidade vivida pelas crianças trans: “Vamos errar, mas a diferença é o que fazemos com isso. Quando você erra e pede desculpas, você mostra para a criança que ela pode se colocar, que ela é ouvida e respeitada e que o mundo pode ser um lugar melhor”, diz a entrevistada.

Segundo Patrocínio, o mais sensato a fazer é transformar a apreensão em força para preparar os filhos para enfrentar os desafios. No vídeo, a jornalista reafirma também a necessidade de trabalhar o protagonismo da criança e de estabelecer um canal aberto de comunicação com a escola e os demais locais de convivência do filho ou da filha trans.

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