Segundo dados do WHO/Global Tuberculosis Report, 2023, divulgados pelo Ministério da Saúde, o Brasil integra a lista dos 30 países com maior número de casos de tuberculose; em 2023, foram mais de 80 mil de acordo com dados preliminares do Boletim Epidemiológico de Tuberculose 2024. Em março o ministério lançou a Campanha Nacional de Combate à Tuberculose com objetivo de alcançar as metas de erradicação da doença: reduzir a incidência para 10 casos a cada 100 mil habitantes.

Nesta entrevista, o doutor em pneumologia pela Universidade de São Paulo (USP) Sidney Bombarda explica os riscos, as formas de infecção pela tuberculose, além da prevenção e do tratamento gratuito oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Bombarda explica que a vacina BCG, que deve ser tomada preferencialmente no nascimento, o diagnóstico adequado e o controle de contato com pessoas infectadas são as principais formas de prevenção.

Apesar de a incidência da tuberculose ser maior entre pessoas em vulnerabilidade social e sanitária, todos podem ser infectados e devem estar atentos à transmissão, prevenção e tratamento da doença.

“Todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) do Brasil estão habilitadas a fazer o diagnóstico e o tratamento da tuberculose. É importante que os medicamentos sejam tomados por pelo menos seis meses ou pelo tempo determinado pelo médico e pela equipe de saúde da unidade que está acompanhando esse paciente”, afirma Bombarda.

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