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Os casos de feminicídio, crime em que a mulher é assassinada pelo fato de ser mulher, têm como causa principal o machismo. A explicação é da advogada e co-fundadora da Rede Feminista de Juristas (deFEMde) Marina Ganzarolli. O Brasil ocupa o 5º lugar no ranking mundial de feminicídio, segundo a pesquisa “Mapa da Violência, Homicídio de Mulheres no Brasil”, realizada pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais, em 2015.

“O femincídio não começa no tiro, não começa na facada, não começa no soco, não começa no pontapé. Começa lá atrás, no comportamento abusivo, no controle, na posse, no ciúme”, afirma Ganzarolli. A advogada argumenta que essas atitudes podem levar a uma escalada da violência contra a mulher e terminar em feminicídio.

Isso ocorre porque, de acordo com ela, o agressor quase sempre faz parte do círculo social e afetivo da vítima, o que dificulta a denúncia. “A mulher não quer se livrar do homem, do marido dela. Ela quer se livrar da violência”, pontua.

Na entrevista, a advogada esclarece o que é feminicídio, avalia os mecanismos de proteção à mulher no Brasil e aponta medidas que podem ser tomadas para combater a cultura de violência contra a mulher no país.

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