“Histórias de ninar para garotas rebeldes” nasceu como livro. Idealizado por Elena Favilli e Francesca Cavallo, cofundadoras da Timbuktu Labs, nos Estados Unidos, a obra reúne exemplos de 100 mulheres que venceram barreiras e se destacaram em diferentes áreas para inspirar meninas do mundo todo a serem o que quiserem.
“Eu já era superfã, porque acho que o tamanho de nossas aspirações tem muito a ver com o nosso repertório. O jeito que as narrativas são contadas amplia nossa visão do que é ser uma mulher bem-sucedida”, revela a publicitária e uma das idealizadoras da adaptação das histórias em formato podcast no Brasil, Juliana Wallauer, ouvida pelo Instituto Claro.
Se na versão impressa, os contos são ilustrados por mulheres artistas do mundo inteiro, nos áudios em português, eles são narradas por personalidades do sexo feminino vitoriosas em suas áreas, como Daniela Mercury, Astrid Fontenelle, Sarah Oliveira, Jout Jout, entre outras.
De acordo com Wallauer, para a produção foram convidadas brasileiras marcantes que transformaram a história, quando possível, do mesmo campo da personagem que elas estão narrando. Ela cita o exemplo do episódio sobre Yursra Mardini, uma refugiada que salvou a própria família e uma série de pessoas, por saber nadar. “A gente convidou a Poliana Okimoto, que é a primeira nadadora brasileira medalhista em olimpíada, porque ela consegue entender a dimensão do desafio que essa menina enfrentou”.
No áudio, você acompanha ainda a participação de Paulo Sene. Pai, roteirista e contador de histórias, ele aponta as vantagens que existem em colocar os pequenos em contato com trajetórias inspiradoras desse tipo. “Uma criança que ouve histórias vai saber se colocar melhor diante de outras pessoas, diante de outras situações que a vida apresente pra ela. Isso estimula a criatividade, a memória e a curiosidade”, defende.
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Confira a primeira temporada do podcast Histórias de Ninar para Garotas Rebeldes
Créditos:
As músicas utilizadas na edição do áudio, por ordem de entrada, são: “Desconstruindo Amélia”, com Pitty; e “Pagu”, com Rita Lee e Zelia Duncan. A música de fundo é criada e tocada por Reynaldo Bessa.