Leonardo Valle
O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), da Organização das Nações Unidas (ONU), divulgou um relatório que orienta a restrição do aquecimento global a 1,5°C. Segundo a entidade, a meta exigirá “mudanças de longo alcance e sem precedentes” no comportamento humano. Algumas das ações necessárias já estão em andamento, “mas precisam ser dramaticamente ampliadas”.
Limitar o aquecimento global a 1,5°C em comparação com 2°C ou mais tem efeitos positivos. O relatório sugere que, até 2100, a elevação global do nível do mar seria 10 cm mais baixa em comparação com a outra métrica. Para completar, a perda dos recifes de corais cairia 70-90%, enquanto praticamente todos seriam perdidos com temperaturas mais altas.
Mudanças climáticas mais extremas também estão relacionadas à elevação do nível dos oceanos e degelo no Ártico. Estima-se que haveria 420 milhões de pessoas sofrendo menos por causa da mudança climática. Por fim, foi advertido impactos negativos também aos direitos humanos, incluindo direitos a vida, saúde, alimentação, moradia e água, bem como o direito a um ambiente saudável.
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