Leonardo Valle
Ambientes informais de aprendizagem podem contar com um guia online com informações sobre como trabalhar a educação ambiental por meio de técnicas e ferramentas participativas. A cartilha é uma realização do Instituto Mamirauá e orienta educadores e mediadores para o desenvolvimento de atividades e resolução de possíveis problemas, que podem ser úteis em ações, projetos ou programas de educação ambiental.
A publicação discute, entre outros assuntos, a importância da atuação do educador ambiental e das ferramentas participativas no seu trabalho; descreve técnicas de aproximação e primeiras abordagens com a comunidade, assim como instrumentos para compreensão do perfil dos participantes e para análise de problemas e busca por soluções. Há ainda sugestões sobre monitoramento e avaliação de atividades sobre o tema, dicas de dinâmicas e perguntas-guias para elaboração de uma proposta de projeto.
A educação ambiental é atribuída aos espaços formais de educação, por meio da interdisciplinaridade e transversalidade da área no currículo escolar; e aos espaços não formais de educação, como unidades de conservação, prefeituras, sindicatos, movimentos sociais, organizações da sociedade civil, assentamentos de reforma agrária, entre outros.
O tema como política pública é estabelecido pela Política Nacional de Educação Ambiental (Pnea – Lei nº 9.795/99) com base nos artigos nº 205 e 225 da Constituição Federal. Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para conservação do meio ambiente e sustentabilidade.
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