Um documento para estabelecer os direitos e objetivos de aprendizagem em cada segmento de ensino. Esse é o objetivo principal da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). A ideia, como o próprio nome sugere, é que o documento ofereça subsídios para que redes e escolas elaborem seus programas de ensino. Ou seja, ela oferece a base sobre qual devem ser construídos os currículos.

Depois de passar pela redação de especialistas, ser submetido a consulta pública no site do Ministério da Educação (MEC) e ser discutido em encontros promovidos pelo Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e pela União Nacional de Dirigentes Municipais de Educação (Undime), o texto chegou a sua terceira versão e foi encaminhado para o Conselho Nacional de Educação (CNE). O órgão irá revisar o trabalho e sugerir ajustes antes do início da fase de implementação, que deverá começar em 2018.
A nova versão do documento tem suscitado intenso debate no meio educacional. Afinal, quais são os pontos positivos e negativos da atual redação? O que está em jogo nesse momento? Para responder a essas e outras perguntas, veja o vídeo com a entrevista da superintendente do Centro de Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), uma das organizações participantes do Movimento pela Base, Anna Helena Altenfelder, e do professor de políticas públicas da Universidade Federal do ABC (UFABC) Salomão Ximenes.
Na segunda parte desse debate, eles opinam sobre a retirada de termos como “gênero” e “orientação sexual”, a redução no tempo previsto para a alfabetização das crianças e os desafios para a implementação da BNCC nas escolas.

 

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