Sabe aquela nuvem de palavras que aparece em alguns sites indicando quais os termos foram mais acessados naquele ambiente virtual? Ali estão as tags. Com os celulares, entretanto, não se espante se alguém apontar para uma árvore e disser que ali há um tag. Mesmo que você não consiga ver nada mais do que um símbolo desconhecido desenhado num papel.

Trabalhando com o celular como uma ferramenta pedagógica, é possível levar imagens e símbolos para fora da rede e vice-versa, a fim de gerar uma rede coletiva que se comunique por códigos compreensíveis aos que se interessam por um determinado tema.

O doutor em Filosofia Rogério da Costa comenta experiências de tags simples, feitas à caneta por crianças. “Eles podem desenhar qualquer coisa e isso pode ser lido por softwares de fotografias presentes em celulares. Depois, essas imagens podem ser levadas à rede”, explica.

“Pode-se, por exemplo, ‘taguear’ monumentos históricos, árvores, pontos turísticos, enfim, coisas que você queira colocar em discussão e em evidência por algum motivo”, explica Rogério antes de finalizar: “Nem todos vão se interessar pelo seu tagueamento, por aquela imagem que você levou à rede, mas aquela conversa que você irá disparar a partir do tag deverá fazer sentido em um determinado espaço, assim como funcionam as discussões nas comunidades do Orkut.”

Com os tags criados a partir de intervenções na cidade, é possível muitas vezes, criar uma rede que pode facilitar o cotidiano de alguns. Para um turista que vai à China e nada entende de mandarim, buscar referências de pontos históricos em formato de tags disseminados na web pode ser, além de um exemplo de inteligência coletiva,  uma experiência que tornará a viagem divertida e interativa.

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