“Novas Formas de Aprender e Empreender.” O conceito proposto pelo Prêmio Instituto Claro foi muito bem aplicado pelo jornalista Gustavo Faleiros em seu projeto MapasColetivos.com, que foi um dos vencedores da segunda edição e prevê a construção de mapas colaborativos visando uma melhor qualidade de vida para a população. Foi para falar sobre sua experiência empreendedora de estruturar uma ideia que contempla as tecnologias digitais e transformá-la em algo consistente, que Faleiros participou do nosso twittencontro “Inovar na Comunidade”.
Faleiros responde a perguntas durante o Twittencontro
Por uma hora, ele respondeu a perguntas do @institutoclaro e dos nossos seguidores no Twitter sobre colaboração na web, tendências, potencial da mobilidade para projetos que contemplam tecnologias digitais e reforçou uma ideia defendida pelo Instituto: todos podem empreender. “Eu sou jornalista e só quando comecei a trabalhar na internet percebi o potencial da colaboração”, respondeu Faleiros, quando indagado se desde a faculdade tinha projetos que trabalhavam o conceito de colaboração. Para quem, assim como Faleiros, está atento a oportunidades e necessidades que se fazem presentes no dia a dia de uma sociedade inserida na cultura digital, ele destaca que inovar sob o conceito de colaboração requer uma forte articulação de redes. “Este é o passo inicial”, diz.
Despertar a participação das pessoas é sempre um desafio, por mais que projetos colaborativos sejam tendência. Por isso, o jornalista afirma que a articulação precisa ser online e também presencial. “É importante conhecer as redes com que vai trabalhar, conhecer o trabalho de ONGs e grupos de interesse, e isso envolve não apenas redes virtuais mas encontros e conversas.”
Coletividade
Atuar em conjunto é uma das possibilidades da web, e Faleiros tem isso como diretriz nos seus projetos. No site “O Eco”, do qual é editor, já promoveu a colaboração com seu público. No MapasColetivos.com, onde a participação se encontra no mapa, esse também será o caminho. Ele acredita que a informação georeferenciada é umas das mais fortes maneiras de comunicar e tem relevância. “Os exemplos como @arteforadomuseu ou o CicloRotas provam que mapas coletivos podem trazer informação essencial”, defende.
Práticas relacionadas à educação também estão contempladas no universo dos mapas. “Pode-se mapear bibliotecas, pontos de cultura. Enfim, são apenas alguns exemplos”, disse. Em qualquer área, o que deve estar na “raiz” da ideia, segundo o jornalista, é a noção de que a colaboração na web precisa ter resultado efetivo para os membros da rede ou da comunidade. “Impacto na vida real”, enfatiza.
MapasColetivos.com em agosto
Vencedor na modalidade “Inovar na Comunidade”, o projeto MapasColetivos.com passa a funcionar em agosto, conforme destacou o seu idealizador durante o Twittencontro. “Será primeiramente o piloto, mas em setembro já teremos a versão para celular e em outubro estará totalmente aberto”, disse. Desde já, comunidades interessadas em participar alimentando mapas –o que pode ser feito por celulares, tablets, computadores– podem entrar em contato no e-mail gustavo@oeco.com.br destacando qual seria a área de interesse. Você gostaria de mapear postos de saúdes e suas carências? Locais pouco arborizados? Espaços públicos para a prática esportes que precisam de melhoras? Participe!
Seu projeto concorrendo!
Para inscrever o seu projeto no Prêmio Instituto Claro, acesse a nossa página especial. São R$ 150 mil em prêmios e cursos no Senac, distribuídos nas duas modalidades: “Inovar na Comunidade” e “Inovar na Escola”.
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