Doutor em Letras pela USP e pós-doutor pela Stanford University, João Augusto Mattar Neto é autor de alguns livros, dentre eles “Metodologia Científica na Era da Informática”, “ABC da EAD”, “Second Life e Web 2.0 na Educação” e “Games em Educação: como os nativos digitais aprendem”. Mas, quando não se trata de obra da sua autoria, ele indica, para os educadores que querem se apropriar do tema “tecnologias aplicadas à educação”, o livro “Educating the Net Generation”.

Embora não exista versão em Português, a obra está disponível na internet para leitura nos formatos html ou pdf, o que facilita o uso de ferramentas que podem auxiliar na tradução, como o popular Google Tradutor.

 

Dividido em 15 capítulos, o livro organizado por Diana e James Oblinger conta com a contribuição de muitos profissionais que, em artigos, apresentam resultados de pesquisas e práticas relacionadas à tecnologia nos ambientes de ensino e no dia a dia dos jovens.

 

Os primeiros capítulos, aponta João Mattar, são mesmo de definição da “Net Generation” (Geração Net). Quem são esses jovens? O que eles preferem? Quais os seus hábitos? A rapidez com que eles interagem na web e a expectativa que carregam de receber retornos no mesma velocidade, assim como habilidade para ler mensagens em imagens, são destacadas em “Education the Net Generation” como desafios para os educadores.

 

Para aqueles profissionais que ainda se sentem despreparados para encarar essa geração, o capítulo 11, “Faculty Development for the Net Generation” traz bastantes pontos interessantes. “São explorados programas voltados para aperfeiçoar a fluência dos professores em tecnologia da informação e, assim, atender melhor às necessidades da geração net”, explica João Mattar.

 

O professor brasileiro pontua ainda que nos capítulos 14 e 15 são sinalizadas mudanças necessárias no ensino superior para que novos estilos de aprendizagem, mais adequados, possam ser implementados. Uma “nova academia” é pensada e, em seguida, os próprios estilos de aprendizagem que Mattar define como “do novo milênio”, que incluem realidade aumentada e ambientes de realidade virtual, são discutidos.

 

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