A compra do material escolar exige planejamento para que o orçamento da família não fique apertado ao final do mês. Confira as dicas de três especialistas sobre como priorizar os produtos a serem comprados e economizar por tabela. 
 
1 – Pesquise, pesquise e pesquise
Os valores e a qualidade dos produtos variam muito. A última pesquisa realizada pela Fundação Procon SP, de janeiro de 2016, encontrou até 420% de diferença de preço para o mesmo produto. Assim, consulte diversos pontos de venda, como papelarias, depósitos, lojas virtuais e de departamento. A internet, aliás, pode ser um bom ponto de partida. “Ela ajuda a ter uma ideia de como os preços do material escolar se comportam”, orienta o economista do Conselho Regional de Economia do Piauí (Corecon-PI), Gilson de Castro Moura.
 
2 – Intercâmbio de livros
Procure trocar livros didáticos com outros pais. Nesse caso, o Facebook é uma boa ferramenta, possuindo grupos voltados apenas para essa finalidade. “Contudo, verifique o nível de atualização que o livro apresenta para reutilização. Neste caso, não pense apenas no valor econômico do material, mas no valor educacional que o livro pode proporcionar também”, reforça Moura. 
 
3 – Compre no atacado
Alguns estabelecimentos concedem descontos para compras em grandes quantidades. “Os pais podem fazer uma pesquisa prévia e, se for vantajoso, se reunirem para uma compra coletiva”, orienta o chefe de gabinete do Procon SP, Carlos Estracine.
 
4 – Evite produtos com marcas e personagens
Em geral, materiais com personagens, logotipos e acessórios licenciados apresentam preços mais elevados. Isso não significa, contudo, que eles são de melhor qualidade ou mais adequados. “É uma vantagem inócua para o consumidor. Se você deseja apenas a imagem do personagem, vale recortar de uma revista e colar na capa do caderno”, sugere o economista do Corecon-PI, Moacyr Ferraz do Lago.
 
5 – Reaproveitamento total
Verifique se há produtos da lista que você já possui em casa, mesmo se foram utilizados por outra criança. “Mochilas e lancheiras, por exemplo, não se desgastam de forma relevante em um ano e podem ser reaproveitadas”, exemplifica Lago. 
 
6 – Atente-se aos produtos proibidos 
A escola não pode solicitar a compra de materiais de uso coletivo (como produtos de higiene e limpeza) ou cobrar taxas para suprir despesas com água, luz e telefone. “Também não pode exigir a aquisição de produtos de marca específica ou determinar a loja ou livraria onde o material deve ser comprado”, adverte Estracine. Em caso de irregularidade, questione a escola e se não houver retorno, procure o Procon da sua cidade. 
 
7 – Evite vários locais de compra
Evite deslocamentos para comprar produtos com descontos que não compensam o custo do transporte. Além disso, se possível, procure comprar todo o material em um só local. Assim, você pode barganhar preços e descontos com o estabelecimento. 
 
8 – Fique de olho nas finanças
Tenha sempre como meta o seu orçamento mensal. “Lembre-se de verificar os juros do cartão de crédito. Até que ponto você pode ou não comprar todo o material escolar de uma só vez?”, questiona Moura. Caso o mês esteja apertado, priorize o material escolar que será usado nos primeiros meses de aula.
 
9 – Converse com a escola
Confirme com a escola se toda a lista é mesmo necessária. “A escola é a prestadora de serviço e suas ações devem ser explicadas e justificadas”, assinala Lago.  
 
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