Decidir com quem deixar as crianças pequenas é um dilema que mães e pais vivem em seu cotidiano. A aprovação da Emenda Constitucional 66, conhecida como PEC dos empregados domésticos, tem levado alguns deles a optarem pela escola de tempo integral. Eles consideram que o custo-benefício compensa quando comparado ao de um profissional que cuide da criança em casa.
Mãe de Gabriel e de Manoela, Thâmara fez essa escolha muito antes das mudanças na lei. Ela e o marido trabalham fora e até tentaram manter uma pessoa que ficasse com o primogênito durante o dia. Não demorou para que percebessem que na escola, o filho teria um desenvolvimento mais apropriado.
A fonoaudióloga trabalha na Clínica Integrada de Saúde, na Zona Oeste de São Paulo. Especialista em distúrbios de aprendizagem, tem contato com muitas crianças. Para Thâmara, na hora de escolher uma escola em que os filhos vão passar boa parte do tempo, o espaço para brincadeira é uma prioridade, pelo menos até os 5 anos de idade. O filho Gabriel concorda e gosta da escola em boa parte por isso. Quando muito pequeno, eram os brinquedos, atualmente são atividades extracurriculares, como o futebol, que ajudam a mantê-lo motivado em passar muitas horas na escola.
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Crédito da imagem: Inna Reznik – iStock