O decibel (abrevia-se dB) é a unidade usada para medir a intensidade de um som. A escala decibel é ampla, pois ouvimos desde a ponta do dedo passando levemente sobre a pele até o som de um avião a jato. Em termos de potência, o som do motor a jato é cerca de 1 trilhão de vezes mais potente do que o menor som audível, quase que silêncio total, que na escala de decibéis vale 0 dB. O som de um sussurro tem, em média, 15 dB e uma conversa normal, 60 dB. Já uma buzina de automóvel tem 110 dB e um show de rock ou o motor a jato em torno de120 dB.
Qualquer som acima de 85 dB pode causar perda de audição, que depende tanto da potência do som como do período de exposição. Uma boa maneira de saber que se está ultrapassando os 85 dB, é quando você tem de elevar a voz para outra pessoa conseguir lhe ouvir. Para quem mora em grandes cidades, muitas vezes não há como impedir a exposição a sons que causem malefícios à audição, mas temos que ficar atentos e tentar evitá-los.
Os nossos alunos, nativos digitais e usuários de dispositivos móveis, estão boa parte do seu tempo com os fones de ouvido, escutando suas músicas. Isso é positivo, pois ficam algum tempo longe dos ruídos externos, mas precisamos orientá-los exatamente para que não exagerem no volume das músicas, do contrário trocam o ensurdecedor barulho do trânsito, do metrô e da construção pela também prejudicial altura e volume de seu som predileto.
Podemos fazer uma atividade, com o intuito de conscientizar os adolescentes, apoiados pelos professores de ciências, biologia e/ou física. Pedimos que façam um passeio e anotem em um gráfico os locais por onde passaram e os decibéis dos sons ao seu redor, terminando com o som da sua música predileta no volume no qual está acostumado. Em seguida, pedimos que tirem as suas conclusões e compartilhem com o grupo.
Uma sugestão de sensor de som para IOS é o App Decibel
10th, e para Android o Medidor de
Decibéis, que transformam o dispositivo móvel em um aferidor de som profissional.
O Instituto Claro abre espaço para seus colunistas expressarem livremente suas opiniões. O conteúdo de seus artigos não necessariamente reflete o posicionamento do Instituto Claro sobre os assuntos tratados.
