Conhecido como “vira-lata da literatura”, Sérgio Vaz, fundador da Cooperativa Cultural da Periferia (Cooperifa) e um dos criadores do Sarau da Cooperifa, evento que transformou um bar da zona sul de São Paulo em centro cultural, que reúne em torno de 300 pessoas para ouvir e falar poesia todas às quartas-feiras, conta como surgiu sua vontade de rimar e levar a poesia para a periferia.

Veja também:
11 anos de literatura e poesia na periferia

Sergio já lançou cinco livros, dentre eles Subindo a Ladeira Mora a Noite, Literatura Pão e Poesia e Colecionador de Pedras, parte da coleção “Literatura periférica” da Global Editora. Atualmente é parceiro do NET Educação, no projeto colaborativo Uma Rima Puxa a Outra.

NET Educação – Quando a poesia entrou na sua vida?
Sérgio Vaz – 
Eu tinha 19 anos, ouvindo MPB. Quando eu estava no exercito escutei Para não dizer que não falei das flores, do Geraldo Vandré, e foi a primeira vez que ouvi a expressão metáfora e fui entender o poder da palavra. Foi aí que me liguei em poesia. Eu sempre gostei de ler, lia outras coisas, mas não me interessava por poesia.

NET Educação – O que te motivou levar poesia à periferia?
Vaz –
 Sempre fui visto como um cara estranho por gostar de ler. Eu sempre fui da periferia, adorava ler e ainda achava que meus amigos também deveriam gostar. Então tinha a necessidade de compartilhar com eles o que eu lia. Foi aí que comecei com a ideia da Cooperifa.

NET Educação – Como você se inspira para criar seus poemas?
Vaz –
 O que mais me inspira são os lugares: a rua, a feira, o bairro, o campo de futebol… Eu gosto das coisas simples do cotidiano.

NET Educação – Que dica você dá para os jovens que querem começar suas poesias?
Vaz – As mais importantes: escrever e ler bastante. Outra coisa, quem tá a fim de escrever não pode ter pudor para escrever e nem se prender a nenhuma estética, tem que descobrir a sua própria estética.

Acesse aqui página do Sérgio Vaz no Facebook!

Participe do Uma Rima Puxa a Outra!

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