A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) lançou a publicação “Violência escolar e bullying: relatório sobre a situação mundial”. O objetivo do documento é fornecer dados recentes sobre a natureza, a abrangência e o impacto dos dois problemas, assim como iniciativas de enfretamento. O relatório lembra que ambas as atitudes violam o direito fundamental à educação. Além disso, ambientes de aprendizagem não seguros reduzem a qualidade do ensino para todos os estudantes.
“Nenhum país será capaz de atingir uma educação inclusiva e de qualidade se os estudantes estiverem expostos à violência na escola. Ela e o bullying também podem afetar seriamente a saúde e o bem-estar de crianças e adolescentes, com consequências negativas que persistem até a idade adulta”, explica o ex-diretor-geral adjunto para educação da Unesco (2009-2017), Qian Tang, no prefácio da publicação.
O relatório foi elaborado pela Unesco e pelo Instituto de Prevenção à Violência Escolar da Universidade de Mulheres Ewha, para o Simpósio Internacional sobre Violência Escolar e Bullying: Das Evidências à Ação, realizado de 17 a 19 de janeiro de 2017, em Seul (República da Coreia).
“O simpósio faz parte de uma série de encontros internacionais organizados pela Unesco, tendo como finalidade encorajar educadores, formuladores de políticas, profissionais e praticantes nas áreas da educação, saúde e outros setores a fundamentarem suas ações em evidências. O relatório visa, portanto, apresentar às partes interessadas do setor um marco de ação para o planejamento e a implementação de programas efetivos de prevenção e combate à violência escolar e bullying, no contexto mais amplo de esforços direcionados ao combate à violência contra crianças” acrescenta Tang.
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