O Google Arts & Culture lançou uma plataforma que permite visitar virtualmente o esconderijo de Anne Frank e sua família em Amsterdã (Holanda), durante a Segunda Guerra Mundial. A adolescente judia foi uma das vítimas do holocausto e deixou de legado o seu diário, escrito antes e durante o confinamento.
O ambiente virtual reúne fotos do quarto dela, local onde a família permaneceu reclusa, em um edifício comercial na capital holandesa. Além disso, há dados sobre esse período histórico.
Anne Frank nasceu na República de Weimar (Alemanha) em 12 de junho de 1929. Sua família migrou para a Holanda em 1933, com a ascensão do nazismo e o início das manifestações antissemitas no país. Em 1940, os nazistas invadiram os Países Baixos e, dois anos depois, Anne, seus responsáveis e sua irmã precisaram se esconder onde seu pai, Otto Frank, trabalhava. O local era dividido com mais quatro pessoas. Durante o período confinada, a garota manteve seu diário.
Em agosto de 1944, os oito judeus foram denunciados e presos. Enviados para campos de concentração, apenas Otto Frank sobreviveu. Após o fim da Segunda Guerra, ele decidiu publicar o diário da filha.
Veja mais:
90 anos de Anne Frank: “Diário” aborda temas contemporâneos e atrai adolescentes
Plano de aula – Diário de Anne Frank