Publicado em
2 de maio de 2017
No dia 2 de maio de 1997, o Brasil se despedia de Paulo Freire, vítima de um infarto agudo do miocárdio. Ainda hoje, Freire é considerado o educador brasileiro de maior reconhecimento nacional e internacional. Sua pedagogia visava promover a conscientização política e social dos alunos, o desenvolvimento da sua criticidade e a valorização da bagagem cultural de cada estudante em sala de aula.
Duas décadas após sua morte, a pedagogia freiriana ainda continua atual, aproximando-se de problemáticas contemporâneas e contribuindo às práticas educativas. Relembre a trajetória de Paulo Freire.
Biografia
Paulo Reglus Neves Freire nasceu no dia 19 de setembro de 1921, em Recife (PE); Graduado em Direito, foi professor de Língua Portuguesa do Colégio Oswaldo Cruz e diretor do setor de Educação e Cultura do SESI (Serviço Social da Indústria), de 1947-1954. No final da década de 50, elaborou a filosofia de alfabetização para adultos que, posteriormente, seria chamada de Método Paulo Freire.
Perseguido e exilado do país durante o regime militar (1964-1986), trabalhou como professor na Universidade de Harvard e foi Consultor Especial do Departamento de Educação do Conselho Mundial das Igrejas, em Genebra (Suíça). Retornou ao Brasil em 1980, onde, ao final da década, tornou-se Secretário de Educação no Município de São Paulo. Em abril de 1997, lançou o seu último livro: “Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa”. Ao longo da sua vida, recebeu o título de doutor Honoris Causa por vinte e sete universidades.
Com Instituto Paulo Freire.
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