Em exposição no Beco do Batman, em São Paulo (SP), o grafite da artista e arte-educadora Kelly S. Reis chama a atenção não só pelas cores vibrantes que ilustram a figura de uma mulher negra de cabelos ruivos e encaracolados. A obra também se destaca pelas texturas e pelo braille sobre a obra, que auxiliam pessoas com deficiência visual a sentirem a criação da artista.

A acessibilidade cultural é a chave do projeto “Graffiti pra cego ver”, que reuniu uma equipe multidisciplinar para tornar acessível a arte de Reis. Produtores culturais, engenheiros, consultores de acessibilidade e artistas trabalharam juntos para produzir a obra.

No vídeo, é possível acompanhar a interação das pessoas não-videntes com o grafite e conhecer as ideias de acessibilidade associadas ao projeto. O curador de arte da iniciativa, Roberto Parisi, explica que os artistas envolvidos foram inspirados pela ideia de que a arte deve ser sentida por todos.  “A gente quer incluir. A gente quer fazer a partir das deficiências, a partir da diversidade”, diz.

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