Quais os impactos do uso de telas sobre crianças e jovens? Por quanto tempo eles podem ser expostos a essa tecnologia? Quais os cuidados necessários com o conteúdo acessado na internet? Essas são perguntas que guiam o debate no primeiro episódio de “Entre mundos”, novo videocast do Instituto Claro.

No vídeo, a psicóloga e doutora em psicologia clínica pela PUC-SP Ivelise Fortim explica que o tempo de tela considerado adequado varia conforme a idade. “Crianças na primeira infância que passam muito tempo na tela podem ter atraso no desenvolvimento”, exemplifica.

Entretanto, a especialista alerta que a questão é mais complexa. “Existe muita preocupação em limitar o tempo, como se isso resolvesse tudo. Mas, na verdade, há uma série de outros riscos quando as crianças e os jovens estão conectados.”

Fortim cita videogames, redes sociais e plataformas de inteligência artificial como ambientes frequentemente explorados por esse público que exigem atenção de familiares e educadores. E ressalta a importância de escutar as crianças e os jovens no processo de monitoramento. “Não dá para achar que os adultos estão sempre certos e as crianças e os jovens estão sempre errados, se a gente mal sabe o que eles estão fazendo.”

O programa conta ainda com a participação da estudante do ensino médio Laryssa Dantas, que compartilha sua experiência pessoal com o uso de telas no âmbito escolar e familiar.

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