Permitir a problematização da realidade e despertar consciência crítica, criatividade e capacidade de intervenção no mundo são algumas das contribuições que fazem da escola um ambiente democrático e emancipatório. Mas como é possível trazer para dentro de sala de aula reflexões e experiências que vão além dos muros da própria escola?

Na escola municipal Virgílio de Mello Franco, em São Paulo, a solução encontrada foi estudar a importância dos movimentos sociais na formação de cidadãos e estabelecer um diálogo com esses grupos. Com o projeto “Nós fazemos a História: a escola e os movimentos sociais”, a instituição passou a receber ativistas de movimentos sociais e populares para rodas de diálogo com os estudantes.

Pensamento crítico

Segundo o diretor e educador Edilson Cruz, a experiência desenvolveu uma prática problematizadora capaz de conscientizar tanto educandos quanto educadores. “O modo de [os movimentos sociais] trabalharem diversos temas como a questão da terra, as questões étnico-raciais, as relações de gênero na sociedade e o movimento de trabalhadores, [por exemplo]; tudo isso traz questões que dizem respeito à vida cotidiana das pessoas”, afirma Cruz.

Criada em parceria com a professora de história Ana Silvia Galvão, a iniciativa foi ganhadora do segundo lugar do prêmio Paulo Freire em 2021 da prefeitura de São Paulo, na categoria ensino fundamental II. Nesta entrevista, Ana Silvia Galvão e Edilson Cruz compartilham suas experiências no projeto e falam sobre a importância do diálogo em sala de aula para uma educação mais crítica.

Veja mais:

Lideranças femininas de movimentos sociais se destacam no enfrentamento à pandemia

Plano de aula – O que são movimentos sociais?

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