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 “O Videocamp nasceu da nossa profunda crença de que assistir a um filme junto
é bastante diferente de assistir a um filme sozinho.
Esse tipo de filme que traz uma discussão, uma sensibilização,
uma chamada à ação é mais eficaz e transformador quando a gente está em grupo.
(Carolina Pasquali – diretora de comunicação do Instituto Alana)
Educadores de centro infantil municipal assistem ao filme Território do Brincar, de Renata Meirelles
(Crédito: Joseluce das Graças Magalhães Ferreira)
Filmes geram questionamentos, que geram discussões, que geram entendimento, que geram ações, que geram transformações. Essa é a ideia que move o Videocamp, plataforma online e gratuita que busca o engajamento de um número cada vez maior de pessoas a partir da exibição de filmes transformadores.
Criada pelo Instituto Alana e a produtora Maria Farinha Filmes, a plataforma está disponível em português, inglês e espanhol e reúne centenas de títulos, que podem ser solicitados por qualquer pessoa interessada em organizar uma sessão coletiva para exibi-los. Com isso, a produção nacional e internacional de filmes e documentários com viés social é democratizada e o cinema se torna uma ferramenta de educação e mudança.
A primeira cena do enredo que reúne o Instituto Alana à Maria Farinha se dá antes mesmo da criação do Videocamp. Quando a plataforma é lançada em 2015, filmes como “Criança, a alma do negócio”, de 2008 (que aborda os efeitos que a mídia de massa e a publicidade têm sobre as crianças), “Muito além do peso” (a respeito da obesidade infantil) e “Tarja branca” (sobre a pluralidade do ato de brincar, e como o homem pode se relacionar com a criança que mora dentro dele) já tinham chegado às telas dos cinemas. Passaram, com a plataforma, a ficar gratuitamente disponíveis para exibição.
Para solicitar um filme e exibi-lo (pede-se que para um mínimo de 5 pessoas), basta criar uma conta de acesso gratuita com o perfil do Facebook ou utilizando endereço de e-mail. O Videocamp estimula que educadores enviem a avaliação do filme, a partir da discussão e das ações que possam ter sido geradas no grupo. Materiais extras disponibilizados pelos próprios produtores de cada documentário também podem ser utilizados como planos de aula e educadores podem compartilhar suas próprias experiências em uma área voltada para eles.
A diretora de comunicação do Instituto Alana, Carolina Pasquali, ouvida pela reportagem, explica que o nome da plataforma busca resumir a proposta de reunir pessoas e promover o engajamento por meio de exibições de filmes transformadores. Camp vem de acampamento. “Quando você assiste a um filme desses sozinho, você fica muito tocado, mas não tem com quem dialogar para aquilo tomar uma nova dimensão, inclusive de ação. Então a gente queria muito que o Videocamp fosse esse lugar de mobilização, de permitir que a experiência seja compartilhada, seja vista em grupo”, afirma.
Alguns dos filmes sobre educação disponíveis no Videocamp (reprodução)
Links
Acesse o Videocamp em  http://www.videocamp.com/pt/ .
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