Publicado em
26 de maio de 2015
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Cláudia questiona o "faça o que eu digo, mas não faça o que eu
faço" (Crédito: Marcelo Abud)
faço" (Crédito: Marcelo Abud)
Para a psicóloga Cláudia Morelli Gadotti, nossas atitudes comunicam mais do que o discurso e devemos estar atentos às mensagens que transmitimos o tempo todo, sobretudo às crianças. Analista jungiana e membro da Sociedade Brasileira de Psicologia Analítica, ela coloca em pauta outros exemplos de atitudes de pais e professores que podem ser recebidos como bons ou maus exemplos. Cláudia percebe que o mais comum diz respeito ao consumo de drogas.
Também, no áudio, ela afirma que nem todo professor tem consciência do quanto serve de modelo a seus alunos, destaca que a lógica do "faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço" gera dúvidas às crianças sobre como devem se comportar. No entanto, ressalta que, com o tempo, adolescentes começam a ter uma visão crítica em relação às atitudes dos adultos e passam a lidar melhor com as divergências entre discurso e prática.
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Cláudia concorda que o ideal seria o discurso do "faça o que eu faço", mas faz um contraponto e afirma que há situações em que o adulto precisa assumir seus limites perante o jovem, explicando que “não consegue seguir determinada atitude, como parar de fumar, mas que seria o melhor caminho que o jovem não fumasse”, com o objetivo de que este possa tomar sua própria decisão.
LINKS:
– Ouça também a participação do psicanalista Flávio Gikovate sobre a influência dos adultos no consumo do álcool.
– Acompanhe o Facebook da Sociedade Brasileira de Psicologia Analítica.
Créditos: as músicas utilizadas na matéria, por ordem de entrada, são “Agora eu sei” (E. Offcina) por Zero, “O Caderno” (Toquinho e Mutinho) interpretada por Chico Buarque e “Muito orgulho, meu pai”, de Gabriel o Pensador.
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